Startup x empresa tradicional: entenda as diferenças

Exemplo de escritório de uma startup

Se traduzirmos ao “pé da letra” a palavra startup significa começar algo. Nos anos de 1990, com a primeira onda de valorização de empresas online, o termo passou a definir empresas enxutas, normalmente associadas com ideias inovadoras e que crescem rápido graças à tecnologia.

Essa popularização também trouxe dúvidas para os empreendedores. Nesse sentido, muitos dizem que estão abrindo uma startup, quando na verdade estão apenas começando a empreender em modelos tradicionais de negócios.

Nesse texto, vou explicar a diferença entre startups e empresas tradicionais. Continue a leitura para descobrir.

Empresas tradicionais

As empresas tradicionais normalmente começam como microempresas (aquelas com faturamento bruto de até R$ 360 mil anuais). Dessa forma, elas operam com modelos tradicionais de negócios. Ou seja, isso significa que quando elas desejam aumentar receita, precisam aumentar seus custos para tal.

Nesse modelo de negócio, o aumento de receita está diretamente relacionado com o aumento de despesas. Isso torna a margem de lucro mais limitada e o crescimento mais lento. Lembrando que isso não significa que o negócio não vai prosperar, apenas que esse processo vai levar um pouco mais de tempo. Por exemplo, um restaurante pode estar cheio todos os dias, mas para manter-se aberto ele tem custos fixos e um limite de quantos clientes pode atender diariamente, o que limita a sua receita. Para aumentar a renda, ele precisaria abrir um novo restaurante em outro local, arcando com mais custos e levando um tempo até estabelecer esse novo negócio ou ampliar fisicamente o negócio atual.

Aqui podemos dar de exemplo: lojas no varejo, consultoria de negócios, uma panificadora etc.

Como funciona uma startup?


Uma startup nada mais é que um modelo de negócios escalável que busca um investidor para esse crescimento. É essencial frisarmos a palavra escalável, pois é a principal característica desse empreendimento.

As startups são capazes de expandir seu número de clientes, usuários e seu faturamento de forma acelerada, sem precisar aumentar seus custos na mesma proporção.

Isso ocorre, pois esse tipo de empresa desenvolve processos que envolvem tecnologia e que podem ser alavancados pela tecnologia. Vamos citar um exemplo simples: uma empresa cria um software de gerenciamento de empresas B2B (que vendem para outras empresas). Uma vez pronta a solução, ele pode ser usado em um ou cem clientes ao mesmo tempo, todos pagando uma taxa mensal. E a diferença entre poucos e muitos clientes usando o serviço, para a startup, é irrelevante. Essa é a escalabilidade do negócio.

Airbnb: startup com excelente posicionamento sem ter um imóvel sequer

Vamos analisar um case muito tradicional sobre o assunto: o as Airbnb. Ela é uma startup de aluguel de propriedades temporárias (quartos ou residências inteiras). Junto dela temos um hotel tradicional, como a rede Marriott. 

A Airbnb, mesmo sem ser proprietária de nenhum imóvel, é considerada a maior rede de hospedagem do mundo, valendo 1 bilhão de dólares. Portanto, ela oferece o triplo da oferta de quartos que a Marriott, uma rede centenária no mercado.

A sacada dos criadores da Airbnb foi de perceber que havia muito espaço ocioso em residências que podia gerar receita para os proprietários. O que eles precisavam para isso? Apenas um software para gerenciar as propriedades e um marketplace para reunir os locadores e donos de imóveis (ou quartos).

Exemplos de startups: UBER, iFOOD, Netflix, entre tantas outras

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